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quinta-feira, 5 de abril de 2012

AINDA QUE LENDO, OUÇA! A semana que deveria ser santa



















A semana que deveria ser santa

         “... eu sei que buscais a Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito...” (Mateus 28:5-6).

         Esta semana, cuja sucessão de eventos se encerra no domingo, realmente deveria ser santa. O povo cristão, de um modo geral, deveria separar, especialmente, os quatro dias em seqüência, para dedicar-se à meditação, oração e serviço ao próximo, única maneira de se servir a Deus, numa demonstração de reconhecimento daquilo que Deus, em Cristo, operou a nosso favor.

         Porque foi numa semana como esta que:

         5ª feira: Jesus é traído por um dos seus, identificado com um beijo e preso (Mateus 26:47-50). Na mesma noite tem início o seu sofrimento físico nas mãos daqueles que o aprisionaram (Mateus 26:66-68).

         6ª feira: Jesus é julgado por Pilatos e achado por este inocente (Mateus 27:23-24). A despeito disso, o povo opta pela libertação de Barrabás (Mateus 27:17-21; Marcos 15:6-7). Jesus, então, é escarnecido, espancado (Mateus 27:27-31) e, finalmente, crucificado (Mateus 27:32-34). Às 15h, Jesus morre (Mateus 27:46-50).

         Nunca é demais lembrar que:

1.      Para condenar Jesus, as autoridades religiosas valeram-se de falsos testemunhos (Mateus 26:59-60);

2.      Judas, o traidor, declarou ser Jesus inocente (Mateus 27:3-4);

3.      Pilatos concluiu que Jesus fora preso por inveja (Mateus 27:18);

4.      A mulher de Pilatos entendeu que Jesus era justo (Mateus 27:19);

5.      Pilatos e Herodes atestaram a inocência de Jesus (Lucas 23:4, 14-15);

6.      Pilatos entregou Jesus para satisfazer a multidão (Marcos 15:15).

     Então, por que o mataram?

     Sábado: A liderança religiosa judaica toma providências junto a Pilatos, temendo um possível furto do corpo de Jesus (Mateus 27:62-66).

     Domingo: Jesus ressuscita dentre os mortos. Os guardas desmaiaram... a pedra que lacrava o seu túmulo foi removida... Jesus ressurgiu! (Mateus 28:2-7).

     Os próprios críticos do Evangelho, que não admitem o fato da ressurreição, são compelidos a admitir que alguma coisa muito expressiva aconteceu, capaz de motivar e transformar aqueles assustados pescadores nas testemunhas ousadas em que se transformaram. Para nós, o fato que deu novo ânimo aos discípulos não foi outro senão a ressurreição de Jesus.

Em defesa deste fato (segundo tradicionalmente se crê):

1.      Estevão e Tiago, o menor, foram apedrejados;
2.      Tiago e Paulo foram decapitados;
3.       Felipe, André, Pedro, Judas e Simão foram crucificados;
4.      Mateus foi morto a estocadas;
5.      Matias foi apedrejado e decapitado;
6.      Marcos foi despedaçado por uma multidão;
7.      Bartolomeu foi surrado e crucificado;
8.      Tomé foi morto vazado por uma lança;
9.      Lucas foi enforcado;
10. João foi exilado.

     Eles morreram violentamente em defesa de um fato incontestável: Jesus ressuscitou! A morte não pode reter o Príncipe da Vida!!!

Nunca é demais lembrar, porém, que “... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre os seus ombros e pelas suas pisaduras domos sarados...” (Isaias 53:5).

     É para refletir e apresentar uma resposta a tudo isto que esta semana, realmente, deveria ser santa.

Paulo Natalino Dian

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