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sábado, 11 de agosto de 2012

ESCREVENDO: Saudades de meu pai






















Já faz tanto tempo que ele se foi e eu ainda sinto muita saudade dele. Sim, ainda sinto muita saudade. Mas não sinto tristeza pela sua partida. Porque ele foi ao encontro do Senhor a quem ele amava e a quem, com bons exemplos, mais que com palavras, me ensinou a amar. Seu hino preferido tinha o seguinte estribilho “Breve verei o bom Jesus, e viverei em plena luz, no lindo céu eu gozarei, de toda dor, por Deus, livre serei”. 

Quem tinha essa expectativa como certeza e a cantava a plenos pulmões, não pode ser causa de tristeza em ninguém com a sua partida.

Então, meu pai, embora com saudade, experimento alegria por saber que o senhor já foi, por Deus, livre de toda dor e já viu o seu Senhor, o seu bom Jesus. E como afago no meu coração saudoso, canto o mesmo hino, com a mesma convicção de que o senhor cantava e revelava ter; com a certeza renovada todos os dias de que a minha saudade está com os dias contados e, daqui a pouco, estaremos juntos mais uma vez. Um beijo meu pai.

Breve Verei o Bom Jesus (Hino 442 - Harpa Cristã)

 

Breve no céu, Jesus há de aparecer
Em gloriosa luz; todos O hão de ver
Naquele dia, então, eu hei de receber
De Cristo galardão; oh! que prazer!
Breve verei o bom Jesus,
E viverei em plena luz;
No lindo céu eu gozarei...
De toda a dor, por Deus, livre serei.
Na vinda do Senhor irei eu receber,
Do Seu eterno amor, repouso e prazer,
- Disso, meu bom Jesus, tem-me falado já
E da celeste luz de Jeová!
Na vinda do Senhor desfrutarei prazer,
Quando meu Salvador em glória aparecer;
Eis que Ele breve vem, os santos levará
Para a mansão de além, donde virá!
  

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

EU LI: NEOPENTECOSTALISMO


NEOPENTECOSTALISMO: UMA FÁBRICA DE BEBÊS CHORÕES

Por Carlos Novaes
As igrejas hoje estão mais repletas de carentes do que de crentes.
Estou querendo dizer que, nesses dias de renascimento do cristianismo medieval e de recrudescimento das superstições evangélicas, há aqueles que se aproximam de Deus muito mais como crianças em busca de satisfação para seus caprichosos desejos infantis do que como pessoas de fé interessadas em amadurecer espiritualmente para melhor conhecer a vontade do Senhor e aplicá-la de maneira eficaz no viver diário.
Revelando uma colossal imaturidade, a multidão de carentes só se importa em testemunhar prodígios maravilhosos e milagres fantásticos, em conquistar prosperidade financeira ao estilo do capitalismo mais ganancioso e materialista, em obter curas imediatas tão somente para os males físicos enquanto os males do caráter permanecem intocáveis, em entorpecer-se com cânticos repetitivos de forte apelo emocional que mais se assemelham a mantras hipnóticos, em presenciar espetáculos deprimentes de supostos possessos sendo humilhados diante da congregação e da audiência televisiva, em ouvir animadores de auditório travestidos de pregadores com declarações fervorosas, e coisas do tipo.
Essa gente sobrecarregada de carências, frustrações, complexos e neuroses torna-se ainda mais neurótica, complexada, frustrada e carente quando cai nas garras de manipuladores eloquentes que bem sabem como explorar seus sentimentos e emoções, impondo rédeas sufocantes e conduzindo o rebanho manhoso aos pastos ressecados e às tranquilas margens do pântano.
São, na verdade, bebês chorões. São crianças birrentas com excesso de vontades e melindres. Nada que o amadurecimento da fé não resolva. Mas preferem continuar na infância espiritual, com chupetas e mamadeiras, fraldas e babadores, chocalhos e ursinhos de pelúcia. Em vez de autênticos pastores, querem babás. Em vez de comida sólida, querem leite e papinha. Em vez de aprender a andar, querem continuar engatinhando.
Isso é uma combinação explosiva: de um lado, liderados cheios de carência; de outro, líderes vazios de caráter.
Só podia dar no que se vê por aí: uma perfeita acomodação sado-masoquista entre igrejas que exploram e crentes explorados, ou entre pastores que manipulam e ovelhas manipuladas.
Num estudo sobre o neopentecostalismo, o sociólogo da religião Antônio Gouvêa Mendonça estabelece cinco marcas principais dessas comunidades de crescimento fenomenal entre evangélicos. Transcrevo-as:
1. Características empresariais de prestação de serviços ou de oferta de bens de religião mediante recompensa pecuniária, com modernos sistemas de administração e ‘marketing’ ;
2. Distanciamento da Bíblia, usada esporadicamente sem nenhum rigor hermenêutico ou exegético;
3. Inexistência de comunidade (seus frequentadores são clientes e a relação entre a empresa e o cliente é na base do do ut des);
4. Como não há comunidade de adoração e louvor, o culto tem características de ajuntamento de interessados na obtenção imediata dos favores sagrados;
5. Intenso ambiente de magia.
A rigor, não são igrejas identificadas com os ideais do reino de Deus. São creches que refletem o ideal de Peter Pan, onde ninguém cresce. Permanecem todos como meninos. Os meninos perdidos da Terra do Nunca.
***
Carlos Novaes é pastor da Igreja Batista de Barão da Taquara, em Jacarepaguá – Rio de Janeiro (RJ). Divulgação: Púlpito Cristão. (artigo enviado por e-mail). Título Original: Mais carentes do que crentes

domingo, 5 de agosto de 2012

EU LI: Graça ou desgraça?

















Arrependimento é graça. Autojustificação é desgraça.      

Confiar na misericórdia de Deus é graça. Querer ser justo com os próprios esforços é desgraça.
Amor é graça. Legalismo é desgraça.

Boas obras por ser salvo é graça. Boas obras para ser salvo é desgraça.

Receber o perdão divino é graça. Carregar o fardo da culpa é desgraça.

Estender a mão a quem cai é graça. Julgar aquele que caiu é desgraça.

Dividir e compartilhar é graça. Reter apenas para si é desgraça.
Comunhão é graça. Partidarismo é desgraça.

Alegrar-se com os que se alegram é graça. Inveja ou ciúme é desgraça.

Chorar com os que choram é graça. Ser insensível à dor alheia é desgraça.

Ficar ao lado de quem sofre, ainda que nada seja dito, é graça. Ficar ao lado de quem sofre para julgar, cobrar e condenar é desgraça.

Dar a outra face, deixar a capa junto com a túnica, andar a segunda milha é graça. Desejar vingança, pagar com a mesma moeda, retribuir o mal com o mal é desgraça.

Compreender e perdoar é graça. Ressentir-se e deixar a mágoa criar raízes é desgraça.

Fazer o bem ao que está faminto, sedento, doente, nu e preso, como quem faz a Jesus, é graça. Fazer o bem aos outros simplesmente para vangloriar-se é desgraça.

Aceitar a vocação de todo o povo de Deus, sem castas, hierarquias ou elites religiosas, é graça. Aceitar somente a vocação do clero, do sacerdócio ou do episcopado é desgraça.

Conhecer as Escrituras, mesmo sem muitas informações sobre as Escrituras, é graça. Acumular todas as informações sobre as Escrituras e nada saber das próprias Escrituras é desgraça.

Levar a Bíblia na mente, mesmo sem carregá-la debaixo do braço, é graça. Carregar a Bíblia debaixo do braço sem tê-la na mente é desgraça.

Entender o espírito da letra é graça. Ler apenas o que diz a letra é desgraça.

Servir ao Reino de Deus por amor a Deus é graça. Servir a Deus por qualquer outra razão é desgraça.

Amar a igreja do Senhor por amar ao Senhor da igreja é graça. Amar a igreja do Senhor sem amar o Senhor da igreja é idolatria, é formalidade religiosa, é desgraça.

Adorar com fé e obediência é graça. Adorar apenas para cumprir a liturgia fria e o ritualismo vazio é desgraça.

Orar e esperar a resposta de Deus, sabendo que do Pai Celestial sempre recebemos as melhores respostas, é graça. Orar e impor uma resposta a Deus é desgraça.

Dizimar ou ofertar a Deus com o coração agradecido é graça. Dizimar ou ofertar para barganhar com Deus é desgraça.

Usar os dons espirituais para abençoar os outros é graça. Usar os dons espirituais para autopromoção e autoexibição é desgraça.

Multiplicar os talentos para a edificação dos membros do Corpo de Cristo é graça. Enterrar os talentos para preservar vantagens e ganhos pessoais é desgraça.

Ser ministro de um projeto para a expansão do Reino de Deus é graça. Ser ministro de um projeto para a expansão do próprio reino é desgraça.

Pastorear o rebanho de Deus é graça. Manipular o rebanho de Deus é desgraça.

Pregar a Palavra de Deus é graça. Pregar as próprias palavras como se fossem Palavra de Deus é desgraça.

Chamar Deus de Pai e viver como filho do Pai é graça. Chamar Deus de Pai e viver como filho do Diabo é desgraça.

Chamar Jesus de Senhor e fazer a sua vontade é graça. Chamar Jesus de Senhor e desprezar a sua vontade é desgraça.

Reconhecer o erro e voltar atrás é graça. Querer estar sempre certo e nunca ceder é desgraça.
Quebrantar o coração é graça. Endurecer o coração é desgraça.

Voltar para casa, de coração contrito e quebrantado como o do filho pródigo, é graça. Permanecer na casa, com o coração orgulhoso e soberbo como o do filho mais velho, é desgraça.

Sinceridade com amor é graça. Sinceridade despeitada, espinhosa e cruel é desgraça.

Repreensão com amor é graça. Repreensão enraivecida e destemperada, que não passa de reação do orgulho ferido e da vaidade ofendida, é desgraça.

Indignação com firmeza e mansidão é graça. Indignação com violência e fúria é desgraça.

Renunciar a si mesmo, perder a própria vida e deixar o grão morrer na terra para que dê algum fruto é graça. Encher-se de si mesmo, salvar a própria vida e conservar o grão vivo na terra sem que haja qualquer fruto é desgraça.

Ser uma nova criatura em Cristo é graça. Continuar sendo a mesma criatura sem Cristo é desgraça.

Viver em Cristo, por Ele e para Ele, é graça, é sempre graça, é pura graça. Viver sem Cristo, longe e fora dEle, não é viver, é desgraça pura, não tem graça, não tem nenhuma graça.

O que, afinal, queremos ser?

Agraciados ou desgraçados?

Pr. Carlos Novaes
Pastor da Igreja Batista de Barão da Taquara – Rio de Janeiro-RJ
carlospnovaes@gmail.com

quinta-feira, 26 de julho de 2012

EU LI: 21 FOTOS QUE IRÃO RESTAURAR SUA FÉ NA HUMANIDADE




As pessoas nem sempre são terriveis. De vez em quando, podem até cometer alguns atos maravilhosos. Vou mostrar 21 fotos que vão te lembrar disso.


1 – Cristãos em Chicago que apareceram numa marcha do orgulho gay para pedirem desculpas pela homofobia na Igreja.

Da esquerda para direita: "Nos desculpem por como os cristãos julgaram vocês", "Nos desculpem por como os cristãos evitaram vocês", "Me desculpem por como a igreja tratou vocês", "Eu era um homofóbico cego pela bíblica, me desculpem!"
 Da esquerda para direita: “Nos desculpem por como os cristãos julgaram vocês”, “Nos desculpem por como os cristãos evitaram vocês”, “Me desculpem por como a igreja tratou vocês”, “Eu era um homofóbico cego pela bíblica, me desculpem!”


…e a reação dos integrantes da marcha.



2. Essa história sobre senhores idosos japoneses que se voluntariaram para cuidar da crise nuclear em Fukushima para que os jovens não tivessem que se submeter à radiação


Aposentados japoneses são voluntários para lidar com a crise nuclear
Yasuteru Yamada disse que pessoas de todas as faixas etárias são benvindas no grupo.
Um grupo de mais de 200 aposentados japoneses estão se voluntariando para lidar com a crise nuclear em Fukushima
Os Habilidosos Corpos Veteranos, como eles chamam a si mesmos, é composto por engenheiros aposentados e outros profissionais, todos com mais de 60 anos.
Eles dizem que eles devem encarar os perigos da radiação, não os jovens.


3 – Essa foto de 2 noruegueses resgatando uma ovelhinha do oceano.




4. A placa dessa livraria espetacular

 Durante os horários comerciais, os livros na faixada são 50 centavos cada, ou 5 por 2 dólares.
Quando o estabelecimento estiver fechado,  sintam-se livres para pegá-los emprestado ou comprá-los e me pagar depois.
A qualquer hora: Se você não tem dinheiro para comprar livros e precisa ou quer ler, sinta-se à vontade.
Aceitamos doações.


5. Esse resultado de como Snooki deveria nomear seu filho.

“Eu sinceramente não ligo.”



6. O momento em que essa atleta em Ohio parou para ajudar uma competidora machucada a atravessar a linha de chegada numa “track meet”

Meghan Vogel, 17 anos, ficou em último lugar na corrida de 3200 metros quando ela alcançou a competidora Arden McMath, cujo corpo já não aguentava mais correr. AO invés de ultrapassá-la para não ficar em última, Vogel colocou o braço de McMath nos seus ombros, carregou 30 metros, e então empurrou-a para a linha de chegada antes de atravessá-la.

7. Essa troca de cartas entre uma garota de 3 anos e um shopping center.

Algo como:
Querido Sainsssssssssssssssbbbbbbbbbbbbbbbbbbburyyys
Por que o nome do “pão tigre” é pão tigre?
O nome devia ser “pão girafa”.
Com amor, Lily Robinson idade 3 e meio

Muito obrigado pela sua carta. Eu acho que renomear o pão tigre para pão girafa é uma idéia brilhante – parece muito mais com as pintas de uma girafa do que com as listras de um tigre, não é?
É chamado de pão tigre por que o primeiro padeiro que fez o pão há muuuuuuuuito tempo achou que parecesse listrado como se fosse um tigre. Talvez ele fosse meio bobo.
Realmente gostei de ter lido sua carta, então achei que deveria te mandar um presentinho. Coloquei um vale de 3 euros com essa carta, se você pedir pra sua mamãe ou seu papai te levar para Sainsbury’s você poderia usar para comprar alguns dos seus próprios tiger breads (e talvez se sua mamãe e seu papai deixarem você pode comprar uns doces também!). Por favor, peça a um adulto para esperar 48 horas antes de usar esse cartão.
Fico orgulhoso que você tenha escrito para nós e espero que você goste de gastar seu vale. Te vejo na loja em breve.
Atenção ao “Chris King (27 anos e meio)”
(puta que pariu né? hauhauhauha quando eu for dono da minha empresa quero ser igual ele!)



8. Esse bilhete que foi deixado para um garçom junto de uma nota de 20 dólares por uma senhora anciã no restaurante em que ele trabalhava.

Luke,
A gorgeta que te dei foi por que você me lembra muito meu filho, Deron, que morreu 15 anos atrás.Talvez você pareça um pouco com ele, mas é seu tipo, sua gentileza, sua consciência, seu espírito cortês que fez essa conexão. Obrigado pela lembrança amarga e doce ao mesmo tempo. Que deus te abençoe, querido!



9. Essa excelente placa nesse Subway.

Refeições gratuitas para os moradores de rua todas as sextas, das 3 às 5 da tarde.

10. Essa foto de um camponês carregando gatinhos encalhados para terra seca durante enchentes na Cidade de Cuttack, na Índia.


11. A espetacular placa dessa loja secadora de roupas

Se você está desempregado e precisa de uma roupa limpa para uma entrevista, a gente lava DE GRAÇA
Plaza Cleaners em Portland, OR, ajudou mais de 2000 desepregados que não conseguiam bancar as lavagens a seco. O dono da loja estimou que isso custou cerca de 32 mil dólares para a companhia.

12. Essa fotografia de um homem dando suas sandálias para uma moradora de rua no Rio de Janeiro.




13. Essa foto de um bombeiro administrando oxigênio para um gatinho resgatado num incêncio domiciliar



14. E essa.



15. essa interação entre uma garota da Guatemala e esse turista que ela acabou de conhecer.

This interaction between a Guatemalan girl and a tourist she just met.



16. Esse gesto do vizinho.

This gesture from a neighbor.
Olá Vizinho.
Meu nome é Mohammad, um muçulmano, morando em (riscado).
Estamos fazendo jejum pelo mês do Ramadâ.
Domingo, 7 de agosto às 8 da noite, gostaria convidar você e sua família para quebramos o jejum. Serviremos um jantar.
Por favor me ligue para confirmar, e me diga quantos membros da sua família virão.

17. Essas fotos de duas crianças cooperando para resgatar um cachorro que caiu em um desfiladeiro

These photos of two children collaborating to rescue a dog who had fallen into a ravine.



18. Esse recado na conta de uma jovem família

This note on a young family's check.
Alguém pagou nosso jantar quando éramos pais jovens, o que realmente nos marcou.
O fundamento desse gesto é a boa paternidade.
Continuem fazendo um bom trabalho… o tempo passa muito rápido.
Minha esposa, meu bebê de 1 ano e eu fomos jantar e isso era o que estava escrito na nossa conta.


19. Essa interação entre um protestante e um militar durante um protesto no Brasil.
This exchange between a protester and a soldier during a protest in Brazil.

Durante um protesto no Brasil, um general disse: “Por favor, não lutem, não no meu aniversário…” 
Então um grupo de protestantes fizeram uma surpresa para ele.
Fé na humanidade: restaurada.



20. Essas fotos de um cara pulando em águas agtadas para resgatar um cachorro da raça Shih Tzu de estrangeiros em Melbourne

These pictures of a man jumping into rough waters to rescue a stranger's Shih Tzu in Melbourne.


Sue Drummond estava andando com seu amado Shih Tzu, Bibi, num píer em Melbourne, quando uma forte ventania o levou e o derrubou nas águas agitadas da baía. Um transeuntee, Raden Soemawinata, que por acaso estava no pier aquele dia para  espalhar as cinzas da avó, não perdeu tempo: tirou a roupa e mergulhou na baía para resgatar o animal.



21. E essa foto de 2 melhores amigos num balanço.

And this photograph of two best friends on a swing.

terça-feira, 17 de julho de 2012

EU LI: VIDA SEM DOR


Americano conta como é viver sem sentir 

dor; irmão não aguentou
17 de julho de 2012


Steven passou a infância engessado por causa de ferimentos que não sentia. Foto: Arquivo pessoal
Steven passou a infância engessado por causa de ferimentos que não
sentia
Foto: Arquivo pessoal

Steven Pete e seu irmão nasceram com um raro mal genético chamado analgesia congênita. Os dois americanos do Estado de Washington cresceram com o sentido do toque, mas sem jamais terem sentido dor, como Steve explica no depoimento a seguir:
"A primeira vez que ficou claro para meus pais que algo estava errado foi quando eu tinha apenas cinco meses de vida. Comecei a mastigar minha língua à medida que meus dentes nasciam. Meus pais me levaram a um pediatra, onde passei por uma bateria de exames. Primeiro, acenderam um isqueiro na sola do meu pé e esperaram que se formasse uma bolha na pele. Logo que perceberam que eu não reagia, começaram a espetar agulhas nas minhas costas. Como eu novamente não respondi, chegaram à conclusão que eu sofria de analgesia congênita. A essa altura, eu já havia mastigado cerca de um quarto da minha língua".
"Eu e meu irmão crescemos em uma fazenda. Meus pais tentaram ser protetores sem nos sufocar. Mas, quando você vive no campo, e especialmente se você é um menino, você quer ficar fora de casa, explorar e aprontar um pouco. Por isso, no início da minha infância, eu faltei muito à escola por causa de lesões e doenças. Certa vez, acho que num rinque de patinação, quebrei a minha perna, mas não lembro dos detalhes. As pessoas apontavam para mim porque as minhas calças estavam cobertas de sangue da área em que o osso saiu. Depois disso, fui proibido de patinar até que fosse bem mais velho. Com cinco ou seis anos, funcionários do serviço de proteção ao menor me levaram da minha casa, porque alguém denunciou meus pais por agressão. Fiquei sob os cuidados do Estado por cerca de dois meses. E, quando voltei a quebrar a perna, eles finalmente perceberam que meus pais e meu pediatra estavam falando a verdade sobre a minha condição de saúde".
"Vai sentir dor quando eu acabar com você''
"Na escola, muitas crianças perguntavam o que eu tinha. 'Por que você está usando gesso?', eles questionavam. A maior parte do tempo eu estava engessado, até completar 11 ou 12 anos. E frequentemente me envolvia em brigas. Sempre que um menino novo entrava na escola, as crianças tentavam convencê-lo a brigar comigo, como uma espécie de introdução à escola. E me diziam: "Se você não sente dor, vai sentir quando eu acabar com você".
"Hoje, não me considero uma pessoa particularmente imprudente. Acho até que sou mais atento do que a maioria, porque sei que, se eu me machucar, não saberei a gravidade do machucado. Lesões internas são as que mais me amedrontam, especialmente apendicite. Em geral, se tenho qualquer problema estomacal ou febre, vou direto para o hospital só por precaução".
"A última vez que quebrei um osso, a minha mulher percebeu antes que eu. Meu pé estava inchado, com coloração preta e azul. Fui ao médico, passei pelo raio-x e descobri que tinha quebrado dois dedos e que precisaria usar gesso. Eu precisava trabalhar no dia seguinte. E, se estivesse engessado, teria que ficar afastado do trabalho por um bom tempo. Então disse aos médicos que eu podia me cuidar. Voltei para casa, peguei fita isolante, prendi meus dedos, vesti uma bota e fui trabalhar".
"Uma das coisas que terei que enfrentar em breve é o fato de que não terei mais a minha perna esquerda. Já passei por tantas cirurgias no meu joelho esquerdo que chegou num ponto em que os médicos disseram que só me resta esperar que a perna pare de funcionar. Quando isso acontecer, ela terá de ser amputada. Tento não pensar a respeito".
"Tento não deixar que isso me afete. Mas não posso evitar o pensamento de que a analgesia congênita foi uma das razões pelas quais meu irmão decidiu se suicidar. Suas costas estavam ficando cada vez pior. Ele estava quase se formando em uma universidade local, e os médicos disseram que, em um ano ou um ano e meio, ele ficaria preso a uma cadeira de rodas. Ele era uma pessoa que gostava do ar livre - gostava de sair, de pescar e caçar. Mas quando ele tentou receber algum tipo de ajuda financeira por sua debilidade quando ela chegasse, a resposta do juiz foi: "Se você não sente dor, não tem motivo para receber nenhuma assistência".
"O negócio é que, no caso do nosso problema, muitas pessoas que nos veem deduzem que somos saudáveis. Mas elas não têm ideia de que o meu corpo pode parar de funcionar a qualquer momento, que ele está todo machucado. Eu tenho artrite severa nas minhas juntas. Não é dolorido - eu não sinto nenhuma dor -, é apenas um incômodo. Mas às vezes é difícil andar. A sensação é de pressão, como se minhas juntas estivessem latejando. Alguns dias isso me deixa mal-humorado. Isso limita a minha mobilidade. Quanto aos médicos, acho que eles entendem o meu problema. Eles só não entendem o componente humano disso - a psicologia do que pode acontecer quando você cresce sem conseguir experimentar a dor".

quarta-feira, 20 de junho de 2012

EU LI: Sociedade condenada











"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada"
(Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução comunista russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920).

terça-feira, 19 de junho de 2012

ESCREVENDO: Utilidade Pública












Para aqueles que precisam do nº do CNPJ da empresa AUCAD CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO LTDA, para fins de direito, anotem: 08.805.694/0001-46

terça-feira, 12 de junho de 2012

ESCREVENDO: BEM-AVENTURADOS OS SÓS















(Que console a quem precisa ser consolado.)

Bem-aventurados os sós, cujas vidas são sempre muito melhores que a daqueles que estão mal acompanhados.

Bem-aventurados os sós, que podem dispor de suas vidas sem se indispor com outras vidas.

Bem-aventurados os sós, que podem comer qualquer coisa, inclusive cebola (eca!) e, depois, porque não vão beijar ninguém (essa doeu) não terão de ouvir reclamações do cheiro ou do gosto.

Bem-aventurados os sós, que não terão de se preocupar em comprar presentes no dia dos namorados, economizando, assim, um dinheirinho.

Bem-aventurados os sós, que não terão de ouvir, depois de gastar tempo para descobrir que presente agradaria o amado ou amada, e todo o dinheiro economizado para pagar a conta, um “adorei” amarelo do tipo de quem não gostou.   

Bem-aventurados os sós porque estes, e somente estes, estão disponíveis para ser o socorro bem presente na angústia de seus pares, sós também.

Viu? Você tem tudo para ser feliz e não sabia! rsrsrs
(Paulo Natalino Dian)