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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

AINDA QUE LENDO, OUÇA! Crentes













CRENTES


Tem gente que freqüenta um templo e se intitula crente
Tem gente que diz que sua igreja é melhor, é diferente
Ligados na denominação
Firmados na religião
Cultuam, oram, pregam e cantam com empolgação
Mas quando vem a tempestade logo se apavoram
E chegam a insinuar que Deus não ouve quando oram
Não sentem paz interior
Tateiam por faltar-lhes luz
Percebe-se que têm crenças, mas não têm Jesus.


Jesus não trata com religião
Jesus está interessado em gente
Não adianta dizer que é cristão,
Protestante ou crente (isso é indiferente)
Jesus contempla, sim, a multidão
Mas trata a todos individualmente
Você precisa de Jesus e não
Da mediação, da religião.

PND

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NO CAMINHO: Apresento-lhes o reverendo gadareno




APRESENTO-LHES O REVERENDO GADARENO!


Ultimamente muita gente vem me perguntando quais são meus planos; ou, o que eu espero que eles façam.

Na realidade, parece que muita gente começou a entender que aquilo a que se vinha chamando de evangelho, não era, de fato, o Evangelho; e, também, é provável que vários estejam vendo que a proposta da religião evangélica, em geral, é ainda uma mensagem moral e legal; e que reduz o significado e o alcance da salvação já realizada em Jesus, a um encontro de contas com Deus; sendo que tal encontro de contas depende da justiça própria de cada um; o que, em si, é negação da mensagem do Evangelho e da Consumação legal e moral de todas as coisas na Cruz, onde o escrito de dívidas que havia contra nós e que constava de ordenanças legais, morais, rituais e cerimoniais, foi completamente abolido, pois foi encravado na Cruz.

Eu creio e vejo que muitos já discerniram que estavam traindo o espírito do Evangelho, sabotando consciente ou inconscientemente o Reino de Deus, falsificando Jesus para a História, e blasfemando contra Deus por anunciarem-no tão do tamanho das divindades criadas pelo homem.

Também encontro os muitos e muitos que estão provando na alma e no espírito, e com reflexos em toda a vida, a Graça como fato, fator e significado de suas existências, o que lhes tem proporcionado a libertação de muitos medos, fobias, neuroses, paranóias, compulsões, taras, invejas, amarguras, espírito faccioso e egoísmos.

Sim, tem muita gente tomando consciência de que viver na Graça não é uma opção, mas sim a salvação. E também de que tudo o mais que pretenda ser acréscimo a isso, é negação da Cruz, e é como estar crucificando a Jesus uma segunda vez.

Os inimigos desta mensagem estão se calando. Sim, estão se calando porque, à semelhança dos fariseus, saduceus, escribas e autoridades do templo, eles vão conforme a música do povo. E como vêem que o povo está abrindo os olhos, eles mesmos precisam, no mínimo, pensar o que farão.

Que grande milagre seria a sua conversão!

Mas, então, as pessoas me perguntam o que devem fazer. Se devem tentar salvar a instituição religiosa. Se ficam nela para testemunhar. Se a enfrentam ou se a ignoram. Se devem começar um movimento como uma Reforma do Novo Milênio. Ou se apenas ficam crescendo na Graça de Deus pessoal e existencialmente, deixando o resto ‘pra lá’.

O que eu digo? Devo dizer alguma coisa? Tenho eu essa missão?

Na realidade, eu não sei e sei também. Não sei, porque creio na soberania de Deus. E sei, porque estou vendo algo acontecer.

Assim, não tenho preocupações, mas apenas sigo meu caminho com Deus, falando para quem desejar aquilo que em fé move minha existência.

Na realidade eu creio que todas as questões acima devem ser objeto de uma verificação no modo como Jesus as tratou, já que também estavam presentes nos Seus dias.

E o que vemos no Evangelho a esse respeito?

Ora, vemos Jesus visitando a sinagoga enquanto era possível, pregando e curando no templo enquanto suportaram-no, atendendo e encontrando fariseus e membros do Sinédrio quando solicitavam, jantando na casa de fariseus quando convidado — embora jamais tenha deixado de ensinar com pertinência em todas essas ocasiões —, e mandando leprosos curados darem ‘testemunho de gratidão’ aos sacerdotes.

No entanto, esse não era o seu caminho sobremodo excelente. O qual, para Ele, era estar com as pessoas simples, com pecadores e publicanos, curando-os em suas necessidades e ensinando-os conforme o entendimento de cada grupo.

O caminho de Jesus a maior parte do tempo foi ao ar livre, em movimento, de gente em gente, de grupo em grupo, de casa em casa, de parada em parada; ensinando enquanto ia..., pregando onde parava, curando onde se compadecia e libertando a todo aquele que dele se aproximava com fé.

Para Ele tudo o que acontecia, acontecia. Ou seja: a verdade era o que era, na hora, sem ritos e sem esperas. Assim, Ele seguia..., tratando cada instante como eterno e suficiente; semeando a palavra sem tentar ficar para controlá-la; pois ensinava que a Palavra frutifica de si mesma.

Sim, todos que o tocam e são tocados por Ele se vão livres... vão embora... seguem para os seus... vão para casa... contam o que Deus fez por eles... Apenas um grupo menor segue com Ele.

Literalmente Jesus trata as pessoas como trata as sementes da Palavra. Ele semeia a Palavra nas pessoas e, depois, semeia as pessoas no mundo.

Ora, no mundo cada um vai e acha os seus... e vive com eles e come com eles... e lhes dá testemunho com a vida pacificada e livre... fazendo assim novos discípulos... os quais se reunirão com a espontaneidade e com a alegria com a qual os amigos se encontram numa festa... ou mesmo com a simpatia que a face oferece aos enlutados.

Sim, todos devem ir... e pregar. Devem se ver como privilegiados, como seres que souberam antes o significado de toda a vida; e, por isso, não escondem o que sabem, até porque o que sabem se torna no que vivem.

Até mesmo o ex-possesso de Gadara é convidado a ir e pregar. Só Deus sabe o que aconteceu. Mas eu posso imaginar todas as possibilidades positivas, e ver aquele maluco pregando, contando...; e até batizando, se é que ele teve tempo de saber acerca disso. Mas ele sabia de Jesus. E, saber de Jesus, de fato, é tudo o que interessa. Sim, ele foi por todas as cidades de Decápolis (dez cidades) e nelas testemunhou e pregou sob as ordens de Jesus.

O Evangelho é extraordinariamente louco. E Jesus é supremo nessa insanidade que ordena ao Gadareno que vá e pregue.

Quem o faria?

Pois é essa insanidade que dá a cada pessoinha tocada pela Graça de Deus a liberdade de ir...; e, indo, pregar; e, pregando, reunir pessoas; possibilidade essa que todos devem se sentir livres para realizar; ou mesmo compelidos pelo Evangelho a fazer acontecer.

Se eu tenho um sonho?

Sim, eu o tenho!

Sonho em ver essa liberdade do Evangelho se tornar uma grande revolução; onde cada discípulo pregue; e onde todo aquele que prega, faça novos discípulos; e não sentindo nenhuma culpa quanto a isso; ao contrário, sentindo-se livres para ‘privilegiar o momento’, conforme no Evangelho; a tal ponto que batizem as pessoas na fé onde elas crerem; se em casa, em casa; se no trabalho, no trabalho; se na esquina, na esquina; se na praia, na praia — tudo conforme a leveza e o espírito revolucionário do Evangelho vivido e ensinado por Jesus no Seu caminhar.

No dia em que ao invés de nos queixarmos da “igreja”, nós passarmos a fazer amigos, andar com eles, anunciar-lhes a Palavra, batizá-los na fé, reunirmo-nos com eles; assim, crescermos juntos em oração, amizade, ajuda mútua, tolerância e contínuo aprendizado do espírito do Evangelho, que é Graça, Misericórdia e Justiça; então, a revolução acontecerá, e a história nunca mais será a mesma.

Quem vai comandar isso?

Ora, quem comanda todas as coisas!

Quem será o líder?

Ora, todo aquele que o fizer, e que continue fazendo; sendo fiel ao espírito da Palavra; mantendo o coração em permanente estado de aprendizado e troca; sempre sabendo que Deus não é para ser conhecido, para ser ‘ensinado’ aos outros, mas, sim, para ser provado em nós, por nós, e como supremo benefício de Graça em nós.

Cada um que crê já está ‘ordenado’ por Jesus, no Evangelho. Portanto, não tem que esperar validação ou cobertura de homem algum, pois o que o cobre é o Mandado de Jesus.

Agora, levantemo-nos e saiamos para viver o Evangelho e para pregá-lo a todos os homens; fazendo-o, todavia, com Graça e Normalidade de vida, sem juízos ou pré-julgamentos, manifestando amor e misericórdia, e sendo servos uns dos outros em amor e compaixão.

O que passar disso é apenas enrolação!

Chega de enrolação!

Esta é a Palavra. O resto é o pretexto para não vivê-la, ou o ardil que pretende controlá-la.

Nele,

Caio

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PARA RIR: Homem não mente

Homem não mente!

Um dia um carpinteiro buscava madeira cortando o galho de uma árvore ao lado de um rio e seu machado caiu dentro do rio. O infeliz carpinteiro suplica a Deus que lhe aparece e pergunta:

-"Por que você está chorando?".

O carpinteiro responde que seu machado havia caído no rio e Deus entra no rio do qual tira um machado de ouro e pergunta:

-"É este seu machado?" O nobre carpinteiro responde:

-"Não Deus, não é esse." Deus entra novamente no rio e desta vez tira um machado de prata.

-"E este é seu?".

-"Também não" responde o carpinteiro. Deus volta ao rio e tira um machado de madeira e pergunta:

-"É este teu machado?".

-"Sim", responde o carpinteiro. Deus estava contente com a sinceridade do carpinteiro e o mandou de volta para casa dando-lhe os 3 machados de presente.

Passado um certo tempo, o carpinteiro e sua esposa estavam passeando nos campos quando ela tropeçou e caiu no rio. O infeliz carpinteiro suplica a Deus que aparece e pergunta:

-"Por que você está chorando?"

O carpinteiro responde que sua esposa caiu no rio e imediatamente Deus mergulha e tira a Luana Piovani do rio e pergunta:

-"É esta sua esposa?"

-"Sim, sim", responde o carpinteiro e Deus se enfurece.

-"Mentiroso!!!" exclama.

E o carpinteiro rapidamente se explica:

-"Deus, me perdoe, foi um mal entendido. Se eu dissesse que não, então o Senhor me tiraria a Daniela Sarayba do rio, depois se eu dissesse que não era ela o Senhor tiraria minha mulher e quando eu dissesse 'sim' então o Senhor mandaria eu ficar com as 3. Mas eu sou um humilde carpinteiro e não poderia manter as 3, só por isso eu disse 'sim' para a primeira delas".

E Deus o perdoou.


Moral da história: Os homens só mentem por causas nobres e com boas intenções!!!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CURTINHAS: Quem tem dois contos na mão...
















Quem tem “dois contos” na mão,

E àquele que pede pão,

Sonega o pão suplicado,
Responde pela omissão,
Também comete pecado.

Paulo Natalino Dian

domingo, 8 de agosto de 2010

ESCREVENDO: Pra mim já é tarde demais















No dia dos pais, uma mensagem aos filhos

PRA MIM JÁ É TARDE DEMAIS


Você chegou primeiro, mas tão logo eu cheguei, fui ocupando alguns lugares outrora somente seus. A sua mulher era a minha mãe e eu a queria o tempo todo para mim. O estranho é que você não reagia. Ao contrário, parecia até estar muito feliz com a presença daquele pimpolho ali, bem ali na sua outrora sequinha cama.

Minha mãe eu conhecia pelo cheiro e pela fonte inesgotável de alimento que representava. Mas você, bem a você eu não conhecia muito bem.

Até que... até que meus ouvidinhos começaram a distinguir um som gostoso que sempre se ouvia quando você estava por perto. Era o som aveludado de sua voz papai.

Sabe, quando eu percebi que o senhor não era meu concorrente, mas alguém para quem eu era muito especial, então eu me apaixonei por você. Pena que eu nunca lhe disse isso.

Cresci à sua sombra, mas estar à sua sombra era estar ao lado de alguém que para mim era o máximo. Pena que eu nunca lhe disse isso.

Olha, você não sabe a alegria que eu experimentava quando em suas caminhadas pelas matas a serviço ou não; quando no trato ou observação da lavoura; quando nas pescarias feitas, não simplesmente por esporte, mas principalmente para acrescentar à mesa a carne nem sempre fácil, você me levava junto. Pena pai, que eu nunca lhe disse isso.

Sabe, eu não sei se você observava que, à medida que o tempo passava eu ia me tornando rapazinho, mas, quanto a mim, o tempo passou e eu nem percebi que você estava ficando velho. Comportei-me, então, inadvertidamente como se sempre fôssemos ficar juntos e, por assim pensar, nunca revelei em sua plenitude o que eu pensava de você.

Quanta alegria eu poderia ter-lhe dado! Como o senhor sentir-se-ia gratificado se soubesse que o seu filho reconhecia os seus esforços pelo bem estar dele! Como você lutou pai! Como lutou para que eu e meus irmãos sempre tivéssemos casa... comida... pão.

Agora você se foi. Se foi e talvez frustrado por não ter conseguido tudo que planejou para mim e sem ao menos ouvir que, para mim, o máximo era sua presença.

Sabe, pai. Eu sempre reconheci seus esforços, sempre testemunhei suas fadigas, sempre acompanhei suas lutas em função da família.

Olha, eu nunca disse, mas eu lhe amava e tinha em você nada mais nada menos que o meu herói. Você me inspirava.

Inspirava segurança, alegria, serenidade, paz.

Mas agora você se foi e eu fiquei. Fiquei sem você e sem condição de dizer-lhe tudo que sempre pensei a seu respeito.

É, meu pai... se você voltasse aqui mais uma vez, eu não abriria mão do privilégio de abraçar-lhe, de beijar sua face, de afagar-lhe os cabelos, de tomar a bênção e de dizer, MUITO OBRIGADO.

Obrigado pelo que o senhor fez e, em especial, obrigado pelo que o senhor foi: exemplo de marido, homem, gente, pai.

VOCÊ FOI UM EXEMPLO DE PAI.

Acho que também pediria perdão. Perdão pelas noites de sono perdidas, pelas preocupações que mais rapidamente embranqueceram seus cabelos, perdão por nem sempre ter perguntado qual a sua opinião, perdão... perdão... perdão.

Perdão, em especial, por ter deixado para quando já se tornou tarde demais, dizer-lhe tantas coisas que deveria ter dito quando podia e que não disse.