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sábado, 31 de julho de 2010

PÔ, É POESIA! Eu amo a sua sogra
















EU AMO A SUA SOGRA


Ele –
A melhor sogra do mundo é a sogra da mulher, pois só fala bem do genro e o ama cem por cento.
Ouvintes – E a outra, diz pra nós, do mesmo jeito ela é?
Ele – A outra, se eu falar, não haverá casamento.


ELA – Pois eu não penso igual e a sogra que aprecio, é a sogra do marido, amor de todas as noras.
Ouvintes – E quanto à outra sogra, também merece elogio?
ELA – A outra se eu falar me joga daqui pra fora.


ELE – A sogra da minha mulher é um amor de pessoa, e quando, enfim, eu casar, quero levá-la comigo.
Ouvintes – Nos responda, por favor, você acha a idéia boa?
ELA – Eu só posso lhes dizer: Não mereço este castigo.


ELA – Escuta meu “nego” lindo, tua sogra é muito gente! Amá-la como a ti mesmo é fácil de aprender
ELE – No fundo eu queria mesmo que ela tivesse dois dentes: um só pra abrir garrafas e outro só pra doer.


ELE – Tua sogra amor da minha vida é linda e não dá trabalho, e quando sua voz se escuta é música lá do céu.
ELA – E para acompanhar, seu instrumento é um chocalho, que lembra o guizo que existe na cauda da cascavel.


Ouvintes – Pegou pesado irmão.
Ouvintes – Você também companheira.
Ouvintes – Já não parece aquela e o “nego” não é mais aquele...
ELE – Não entendo a observação, pois adoro a sogra dela!
ELA – E eu já deixei bem claro que amo a sogra dele!

Ouvintes – Que tal selarmos a paz fazendo uma inversão. Não vale a pena insistir e alimentar a querela.
ELE – Deixem-me ver se entendi: vocês me pedem então, que eu ame a minha sogra e odeie a sogra dela?

ELA – Não é nada disso “mozão”, nos pedem pro nosso bem, que você ame a sua sogra a quem eu amo também.

ELE –
E quanto à tua sogra, querida mulher da minha vida, serás capaz de sentir o amor que sinto por ela?

Ouvintes – Depois de muito pensar a noiva, enfim, revela: que deste dia em diante ia amar a sogra dela.


Ouvintes– Encerrada a questão, surge outra crucial: Selada a paz e o amor de quem irão falar mal?


Ele e ELA –
Dos sogros... mas tem um porém...
Ele – São fortes, bravos e tal...
Ela – Então melhor falar bem.
Ele e ELA – É pra ninguém se dar mal.

Paulo Natalino Dian

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